top of page
Buscar
Foto do escritorJosé de Ribamar Castro

Queimadas na Amazônia e no Cerrado

No coração da mata verde e vasta,

Onde o pulmão do mundo ainda espira,

As chamas dançam, o vento que devasta,

E em silêncio a natureza expira.


O fogo arde na terra seca e forte,

No cerrado, que antes era chão de vida,

Agora, sob o olhar da fria sorte,

A fauna foge, a flora está perdida.


O verde vira cinza, o céu se apaga,

A água clama, mas já não há fonte,

E o grito da floresta se propaga,

Ecoa pel céu, ecoa além do monte.


Queimadas ferem o peito da terra,

Desfazem sonhos, calcam esperanças,

Mas entre as cinzas, uma nova guerra.

A de salvar as vidas, as crianças.


Oh! Amazônia, queimada em tua essência,

Cerrado, guardião de tantos bens,

Que o futuro ouça a tua resistência,

E plante, em teu lugar, raízes de outro além.


Oh! Queimadas, marcas de abandono,

Rastro de fogo que ao futuro ameaça,

Destói a vida, apaga o sonho,

E no silêncio, a esperança esvoaça.


Mas que o renascer seja nossa prece,

Que o fogo se apague em nossa ação,

E que a natureza em paz floresça,

Com mãos que curam e um só coração.

コメント


bottom of page